No final de 2018 e início de 2019, com a aprovação de três projetos de pesquisa regular pela FAPESP para a compra de duas super estações de trabalho para simulações hidrodinâmicas tridimensionais, cada uma com processadores de altíssima geração, com 128 núcleos no total em cada uma e um cluster com 256 processadores para trabalhos envolvendo Física Solar, foi criado o Laboratório de Simulações em Astronomia, com a infraestrutura cedida pela universidade. Toda essa infraestrutura está disponível para os docentes e discentes do grupo de Astrofísica.
O Laboratório de Física Teórica e Computação Científica (LFTC) foi implementado com recursos da FAPESP, CNPq e CAPES e conta atualmente com seis servidores de última geração, cinco computadores de alta performance, duas impressoras HP Color Laser Jet e uma pequena biblioteca especializada em física teórica, sendo a maior parte desses livros sobre a física das partículas elementares, teoria quântica de campos, física nuclear e matemática em geral, além de livros sobre física computacional e computação quântica.
Os pós-graduandos possuem à disposição ambiente de pesquisa específico e de uso exclusivo dos mesmos, composto por sala de estudos com computadores em redes conectados à Internet e duas salas de reuniões. Além desse ambiente, é disponibilizado aos alunos os laboratórios de informática da Universidade. Os pós-doutorandos (todos com bolsa FAPESP ou CAPES) possuem sala própria com acesso à rede e computadores de última geração comprados com recurso dos seus projetos de pesquisa.
O Laboratório de Aplicações Atmosféricas no campus da UNICID, no bairro Carrão, foi criado em 2019, com o cadastramento do Prof. Dr. Eduardo Landulfo no programa e a aprovação do projeto temático FAPESP Área Metropolitana de São Paulo: abordagem integrada mudanças climáticas e qualidade do ar, METROCLIMA MASP. O laboratório conta com o detector PICARRO para medidas de CO2, CH4 e CO na atmosfera na zona leste da cidade de São Paulo. O sistema utilizado no campus Tatuapé, um equipamento comercial para monitoramento de concentrações de CO, CH4 e CO2, possui grande acurácia e precisão e coleta dados com alta frequência permitindo observar variações nas concentrações dos gases em questão e assim ser um dos pontos de coleta na região metropolitana de São Paulo, para avaliar o potencial de emissão de gases de efeito estufa em ambiente altamente urbanizados.
Como parte da infraestrutura experimental (para observação astronômica) e inovação, os docentes e discentes da área de Astrofísica do PPG, assim como em todos os Programas de Pós-graduação que desenvolvem pesquisa em Astronomia, utilizam os mais modernos observatórios internacionais de grande porte, com telescópios com espelhos de 2 a 8 m de diâmetro aproximadamente (como SOAR, GEMIMI, telescópios do ESO e outros), em terra ou espaciais, com participação brasileira na administração ou não. Eles ainda participam dos comitês de alguns desses telescópios e estão associados a grupos voltados para o desenvolvimento de instrumentos para esses telescópios. Os docentes observacionais do grupo têm conseguido aprovar regularmente pedidos de tempo para uso desses telescópios. Nos últimos anos o grupo de astronomia teve um total de vinte e nove (29) pedidos de tempo aceitos para uso dos seguintes observatórios: 1) Gemini Observatory North, 2) Gemini Observatory South, 3) NASA Infrared Telescope Facility – IRTF, 4) The Southern Astrophysical Research – SOAR; 5) Blanco, Cerro Tololo Inter-American Observatory – CTIO, 6) X-ray Multi-Mirror Mission – XMM-Newton, 7) Apache Point Observatory from Astrophysical Research Consortium – APO/ARC, 8) Canada France Ha, 10) Solar Dynamics Observatory (SDO); 11) Nobeyama Radioheliograph (NoRH).




